LUCIANO MARQUES - EX-GORDO

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Culpa depois dos deslizes? Aprenda a virar o jogo

Deslize na dieta

 

Devorar uma caixa de bombons… Render-se a mais de uma fatia daquele bolo de festa… Repetir uma, duas, três rodadas de chope no happy hour.

O saldo desses deslizes para quem está de dieta? Na grande maioria das vezes, uma grande culpa. O sentimento, segundo especialistas, faz que a pessoa se sinta indigna, carregue remorso pela sua atitude impensada e, por consequência, se autocensure. “Na prática, ela precisa fazer uma reflexão sobre o que quer e o quanto vale a pena investir para alcançar o sucesso no seu emagrecimento. Nesse contexto a culpa até pode ser uma aliada, mostrando que há algo errado em suas atitudes”, afirma Adriano Segal, diretor de Psiquiatria e Transtornos Alimentares da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).

Nessas horas, geralmente as pessoas decidem entre duas alternativas: a primeira é mandar tudo para o espaço e abandonar a dieta. A segunda, e mais sensata, é compensar o exagero da noite anterior (o churrasco de domingo ou a escapada naquele aniversário), no dia seguinte. No entanto, de acordo com os especialistas, o problema de quem decide equilibrar esse estrago é que boa parte escolhe o caminho mais inadequado. Ou seja, adotam dietas malucas, jejuns prolongados ou estabelecem metas irreais de emagrecimento. “Todas essas alternativas, aliás, muito comuns em quem vive de regime, acabam sendo como que uma punição pelo fato de terem perdido o controle”, declara o psicólogo e psicoterapeuta Marcos De Tommaso, da USP, e credenciado pela Abeso.

Segundo ele, esse sentimento de arrependimento logo depois de uma escapada dessas costuma sugerir uma restrição alimentar por um longo período, a fim de eliminar as calorias extras consumidas. “A pessoa, porém, não consegue suportar por muitos dias um regime tão rígido. Enfim, na primeira oportunidade em que os alimentos ditos ‘proibidos’ aparecem na sua frente, é comum ela se render à tentação novamente”, diz o terapeuta. “É fato que restringir demais a alimentação aumenta a probabilidade de uma compulsão num segundo momento”, considera.”Sabe aquele ditado que diz que tudo o que é proibido é mais gostoso? Acontece na vida real. E quando esse alimento é retirado do cardápio por ser um ‘pecado da gula’, o desejo pode tornar-se incontrolável diante dos olhos”, observa o terapeuta.

Outro erro muito comum levantado pelo psiquiatra Arthur Kaufman, coordenador do Projeto de Atendimento ao Obeso (Prato), do Hospital das Clínicas, de São Paulo, é devorar rapidamente aquele alimento proibido de quem faz dieta, como o chocolate, por exemplo. “Como ela não consegue segurar a vontade por muito tempo, quando começa a comer sente tanto remorso que devora tudo muito rapidamente para diminuir o tempo da culpa. E como o alimento nem é sentido pelas papilas gustativas, vai ser necessário consumi-lo em grandes quantidades. Ainda assim, não conseguirá saciar o apetite pelo doce”, avisa.

 

Você tem fome de quê?

Segundo a psicanalista e psicóloga Cora Ferreira, da Clínica de Estudos e Pesquisas em Psicanálise da Anorexia e Bulimia (Cepan), se a paciente atrelar a essa fome outros sentimentos como ansiedade, raiva, tristeza ou alegria o descontrole poderá ser ainda maior.

“Em outras palavras, ela tentará preencher um vazio interno com comida. Como esse prazer dura pouco tempo, logo depois vem o arrependimento e a culpa”, alerta. “Por isso, sempre após um episódio de descontrole, antes de se sentir culpada a pessoa deve se perguntar: ‘por que comi tanto?’ e avaliar como estava emocionalmente quando começou a devorar aquela musse de chocolate”, observa a terapeuta. De acordo com Cora Ferreira, muitas vezes, mesmo que por poucos instantes, a comida pode satisfazer uma insatisfação pessoal ou profissional.

“O problema é que, com o tempo, a guloseima passa a ser o substituto ou a forma que ela achou para jogar para debaixo do tapete uma carência ou ainda a maneira que encontrou de preencher um vazio que não vem do estômago”, alerta a especialista.

Por essa razão o psiquiatra Arthur Kaufman alerta sobre a importância de não se privar de comer o que gosta quando está de dieta. Para ele, a privação é a maior armadilha no processo de perda de peso, já que uma hora acaba caindo em tentação e come compulsivamente aquilo de que mais gosta e que julga ser proibido. “Sem contar que ao achar que está ‘caindo em tentação’, a pessoa fica deprimida, sentese culpada, sua autoestima cai e ela acaba devorando exatamente aquilo que se privou durante todo o período da dieta”, define o médico.

É o que acontece com a gerente de marketing Marise Lemos, de 24 anos. Ela passa a semana seguindo um cardápio bem enxuto, à base de salada, legumes e grelhados, no almoço e no jantar. No entanto, não consegue se conter quando está na companhia de amigos no happy hour. “Uma cerveja chama outra. Em pouco tempo bate aquela vontade de beliscar algo que é sempre à base de frituras”, entrega. “No fim do encontro nem percebo o quanto excedi a minha rotina alimentar”, afirma. Outro deslize comum cometido por Marise é devorar a guloseima que tem na geladeira, quando está sozinha em casa. “Certo dia estava em casa à noite vendo TV. De repente me deu uma vontade de beliscar algo. Abri a geladeira e me deparei com uma rosca doce. A cada intervalo eu abria a geladeira e pegava uma fatia. No fim do filme eu já havia devorado o doce inteiro, sem perceber”, confessa.

 

Aprenda a fugir das ciladas

 

Abaixo, os psicólogos Marcos De Tommaso e Cora Ferreira, e a nutricionista funcional Daniela Jobst enumeram as táticas que você deve usar para sair do círculo vicioso entre culpa e restrição alimentar. Afinal, com o tempo, sentimentos como medo de engordar e culpa por comer podem desencadear doenças graves como compulsão, bulimia e até anorexia

 

- Primeiro passo: evite dietas muito restritivas e jejuns prolongados. A privação aumenta a ansiedade e a probabilidade de um descontrole quando você se deparar com o alimento de que mais gosta;

 

- Estabeleça uma meta de emagrecimento realista, incluindo, sim, alguns deslizes no planejamento. Defina, sobretudo, estratégias para lidar com as situações depois deles, sem ter de partir para a restrição total nem tampouco abandonar a dieta balanceada por causa de uma escapada.

 

Veja alguns exemplos:

 

- Evite ter em casa doces, sorvetes e guloseimas, principalmente aquelas de que você mais gosta e sente dificuldade em se controlar. A chance de um deslize na hora da fome é grande;

 

- Está no meio da semana e sentiu uma vontade de comer um chocolate? Vá até a padaria ou ao supermercado e compre uma porção individual. O mesmo vale para o seu bolo preferido, aquela fatia de pizza, etc.

 

- Coma devagar. Desfrute do prazer de saborear o alimento. Essa regra vale para todas as refeições, até mesmo para aquela guloseima de que você tanto gosta;

 

- Lembre-se de que o segredo para lidar com as várias paixões alimentares que todos têm é a quantidade e a frequência. Se você se dá o prazer de consumir uma quantidade pequena da guloseima ou do quitute de que gosta, de vez em quando, o progresso no emagrecimento não sofrerá nenhum impedimento;

 

- O mesmo vale para o chope. Não exagerando na dose - uma ou duas tulipas no fim de semana ou de vez em quando com os amigos – ele pode ser perfeitamente incluído no cardápio. Faça, entretanto, uma refeição leve antes de sair com os amigos. Estando satisfeita, a chance de você cair em tentação é quase remota;

 

- Não se sinta culpada quando se permitir degustar o que deseja, ou mesmo se vier a cometer algum deslize na quantidade. Volte à rotina alimentar normal já na próxima refeição;

 

- Por outro lado, não se esqueça daquilo de que se propôs: se você quer e deseja emagrecer, sabe que terá de fazer escolhas saudáveis e terá de abrir mão de outras para manter o foco. Mas nada que fuja do equilíbrio e da variedade.

 

 

LUCIANO MARQUES DOS SANTOS

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Atividade física: prazer ou obrigação?

Atividade física: prazer ou obrigação?

 

O hábito de fazer exercício físico é uma tarefa complicada para milhares de pessoas. E encarar a atividade com um pouco de prazer e não obrigação ajuda num melhor resultado.

Os benefícios são muitos e ajudam a melhorar as condições de pessoas momentaneamente debilitadas e quando continua e programada resulta no ganho de força física além de ajudar na regularização das substâncias relacionadas ao sistema nervoso.

Em pesquisa realizada pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) apenas 10% da população brasileira pratica atividade física com regularidade, sendo a maioria homem.

A maioria das pessoas usa como desculpa a falta de tempo e dinheiro, mas nem sempre praticar exercícios físicos significa gasto. O ideal é você praticar caminhadas, começando devagar, até pegar o ritmo e a resistência, depois vai aumentando o tempo e a velocidade, o ideal vai de 30 a 60 minutos.

Ainda sem nenhum equipamento, pode ser feitos exercícios que ajudam a ganhar músculos e resistência:

•Flexão de braço ou marinheiro
•Agachamentos livres
•Abdominais
•Polichinelos
•Alongamentos
•Exercícios de Yoga

E se houver disponível um parque, é possível também fazer barras, paralelas, argolas entre outros. Esses exercícios, se feitos com regularidade, são suficientes para deixar a saúde em dia e o corpo em forma.


LUCIANO MARQUES DOS SANTOS

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Como se manter motivado na perda de peso

Como se manter motivado na perda de peso

Durante o processo de emagrecimento, o seu peso pode estacionar durante certo tempo. O que você precisa compreender, é que este bloqueio no emagrecimento é absolutamente normal. Se isso acontecer, fique atento para os seguintes aspectos:

- Você está fazendo atividade física suficiente?

- Você está exagerando no sal? Muito sal pode gerar retenção de líquidos.

- Você esta ingerindo a quantidade suficiente de água?

- Para as mulheres: lembre-se que no período pré-menstrual é comum haver maior retenção de líquido.

- Você está ingerindo alguma medicação com efeitos colaterais ou que também podem gerar retenção hídrica?

Se você faz atividade física regularmente, poderá ganhar massa muscular ao mesmo tempo em que perde gordura. A massa muscular é mais pesada que a gordura.

Depois de tudo isso, se você não se sentir motivado, entenda o emagrecimento como um processo e, em qualquer fase, você poderá retomar o controle da situação. Mesmo que você não tenha agora "cabeça para emagrecer", você pode não engordar. E isto em determinadas situações, já é sensacional.

Pensar nos benefícios de emagrecer pode motivá-lo:

Benefícios:

- Ter mais energia

- Caber na roupa que você gosta

- Ser mais confiante

- Se sentir mais atraente

- Ter menos problemas de saúde

- Fazer uma atividade física que você gosta sem ter inchado ou parando muitas vezes

- Leia regularmente seus benefícios de perder peso. Coloque-os em algum lugar onde você será capaz de chegar até eles facilmente, como na primeira gaveta em sua cozinha ou em cima de sua mesa de cabeceira. Quando você sentir vontade de parar a perda de peso, leia as razões para ajudar a motivá-lo para continuar.

LUCIANO MARQUES DOS SANTOS
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Como combater a obesidade

Como combater a obesidade 

É crença comum que o excesso de peso e a obesidade decorrem de doenças glandulares. Isso não é verdade, a explicação para esse distúrbio, na maioria das pessoas, está no fato de que o ganho de energia, pela ingestão de alimentos, suplanta o consumo de energia pelo corpo. Quando isso acontece, o organismo armazena gordura nas células gordurosas (adiposas).
A avaliação inicial do excesso de peso é dada pelo cálculo do IMC, o qual servirá, também, para o controle durante o tratamento.


As principais razões para o aumento de peso estão no ganho excessivo de calorias, pela ingestão incorreta de alimentos, e/ou perda inadequada de calorias pela atividade física reduzida.

De qualquer modo, em caso de dúvida, quando houver resistência à perda de peso, quando várias tentativas para emagrecer não lograram efeito, ou em obesidades excessivas, é importante que o paciente seja submetido a exame médico. Do mesmo modo, aqueles obesos que apresentem alguma doença associada, como: diabetes, hipertensão arterial, problemas cardíacos, etc., ou os que já tentaram emagrecer sem sucesso, precisarão de acompanhamento por proficionais especializados nesse campo.

Fica assim ressaltado que estamos nos dirigindo à maioria dos obesos que não se encaixam nas citações acima e necessitam de esclarecimentos sobre o assunto, já que suas condutas se baseiam, apenas, em conselhos de leigos e na farta propaganda encontrada na mídia.

Conduta
Com o exposto anteriormente, é fácil concluir que, para conseguirmos alcançar o peso ideal, na maior parte dos obesos, temos que atuar em dois pontos importantes: na dieta alimentar e na atividade física.

Também concluimos que, se o indivíduo engordou, foi porque passou a ingerir mais caloria do que a despendida, ou passou a despender menos caloria do que a ingerida, ou os dois, concomitantemente.

A primeira pergunta será: o que levou o indivíduo a incorrer nesses erros?

No cérebro estão os principais centros controladores de nossos desejos pela ingestão de alimentos e execução de atividades físicas, bem como os centros controladores do apetite. A mente exerce, pois, grande influência na conduta dos seres humanos em relação aos hábitos alimentares e às atividades físicas.
Por estas razões, procuramos representar na Figura 1 os três pontos importantes para a manutenção do peso ideal.
Dito isso, temos que nos fixar nesses pontos que serão os verdadeiros responsáveis pelo desequilíbrio causador do ganho excessivo de peso.

 

MENTE

    

                           


Figura 1: A mente é a principal controladora dos nossos hábitos alimentares e de nossas atividades físicas.

Baseados no exposto, consideraremos nossa conduta para o combate ao excesso de peso em 3 itens: 1 - Controle da mente, 2 - Correção da alimentação e 3 - Escolha da atividade física.

1 - Controle da mente

Conforme nos referimos, para combater o excesso de peso e atingir o peso ideal, o indivíduo tem que corrigir os erros alimentares e aumentar a atividade física. Isso implica em dizer que ele tem que TOMAR UMA FIRME DECISÃO.
Isso pode não ser percebido mas, uma das maiores causas de falha na obtenção dessa meta, é que quando se parte para ela, busca-se, apenas, uma dieta para emagrecer e espera-se que o problema fique, definitivamente, resolvido.

Em tópicos anteriores, vimos que 90% das pessoas que emagrecem, empregando os mais diversos tipos de dieta, recuperam seu peso anterior ou o ultrapassam.
Quando tratarmos do assunto alimentação, veremos que dieta para emagrecer não é a conduta ideal. Na realidade, o que deve ser feito é corrigir a dieta que, quantitativamente e qualitativamente, está errada. E mais, ao planejarmos a correção da dieta, devemos, na verdade, adotar uma conduta alimentar que seja definitiva.

Por ouro lado, é importante ressaltar que além de corrigir a dieta, devemos adotar novos hábitos em relação à atividade física. Esse assunto, também, será tratado mais adiante.

Desse modo, retornando ao assunto relativo à mente, é imprescindível que, ao tomarmos uma decisão para emagrecer e atingir o peso ideal, temos que estar preparados, com os conhecimentos indispensáveis, para atuarmos nesse campo (mesmo que haja orientação de um profissional da área) e, baseados nesses conhecimentos, tomar a decisão com firmeza.

Ao iniciarmos essa jornada, seremos tentado, a todo momento, a procurar alimentos mesmo sem sentirmos fome. Como agravante, muitas pessoas têm apetite exacerbado.
No primeiro exemplo, temos que apelar para a força de vontade e a motivação, no segundo, usar de alguns artifícios que serão descritos ao falarmos de alimentação ou, no caso de apetite incontrolavel restará, somente, procurar um médico para prescrever anorexígeno.

Tomada a decisão de mudar seus hábitos alimentares, corrigindo a dieta alimentar, e observando os requisitos relativos à atividade física, é importante que o interessado se organize para controlar suas ações nessa árdua tarefa. Para tal, clique aqui para imprimir a página que contém os principais dados que servirão de referência para dar ordem às suas condutas. Nela, há um espaço para que sejam feitas as principais anotações, como por exemplo, a medição dos pesos com as respectivas datas, bem como as medições da circunferência da cintura.

Antes de passarmos para outro segmento, vamos reproduzir algumas considerações que constam do Guia para o Tratamento do Excesso de Peso e da Obesidade, liberado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, em 1998, (ver o Artigo 5 clicando em Artigos no MENU), e que devem ser seguidas no momento da avaliação do paciente:

  •  
    Razões e motivações para perder peso.
  •  
    Suporte dos familiares, amigos e dos colegas de trabalho.
  •  
    Conhecimento, por parte do paciente, das causas de obesidade e como a obesidade contribui para as diversas doenças.
  •  
    Atitude relativa à atividade física.
  •  
    Capacidade de comprometer-se com a atividade física.
  •  
    Disponibilidade de tempo para a atuação na perda de peso e considerações financeiras.

    2 - Correção da alimentação

    Como foi dito anteriormente, não existe qualquer vantagem no emprego de uma dieta para emagrecer.
    È certo que a maioria leva ao emagrecimento, porém, como já nos referimos, além das dietas com essa finalidade serem agressivas ao organismo, depois do emagrecimento não poderão ser continuadas e o peso perdido será recuperado.

    Assim, o que temos que fazer é corrigir os defeitos da dieta em uso.

    Na correção visamos dois pontos: a caloria total (das 24 horas) fornecida pela alimentação e a distribuição dos nutrientes na alimentação.

     Caloria total fornecida pela alimentação

    A quantidade de calorias que uma pessoa deverá consumir por dia deverá ser inferior à quantidade de calorias despendida pela atividade física.

    Para que você calcule as calorias que gasta por dia, no MENU, clique em "Calorias despendidas pela atividade física".
    Aí você verá os itens: Gastos de calorias diárias, Gastos de calorias nas diversas atividades esportivas, de ginástica e de entretenimento e Gastos de calorias nas atividades do dia-a-dia.

    O cálculo também poderá ser feito em relação à quantidade de calorias da alimentação atual.
    No MENU, em Artigos, no Artigo 1 é dito: Deve-se ter como meta a perda de 10% do peso em um período de 6 meses.
    Para pacientes com IMC de 27 a 35, uma diminuição de 300 a 500 kcal/dia resultará em uma perda de peso de cerca de 450 g/semana e de 10% em 6 meses.
    Para pacientes com IMC maior que 35, déficit de 500 a 1.000 kcal/dia levará a uma perda de peso de cerca de 450 a 900 g/semana e 10% do peso em 6 meses.
    Após os 6 meses de tratamento, alcançada a perda de peso de cerca de 10%, o indivíduo passará a gastar menos energia. Desse modo, caso seja necessário perder mais peso, deve ser feito um ajustamento na dieta e na atividade física.

    Como regra geral, o paciente deve escolher uma dieta de 1.000 a 1.200 kcal/dia (mulheres) e 1.200 a 1.500 kcal/dia (homens).

    Entretanto, se você quiser reduzir o total diário de calorias do alimento, sem fazer cálculos, basta seguir a orientação que será dada quando comentarmos a "Correção gradativa da alimentação".

     Distribuição dos nutrientes na alimentação

    Esta parte merece mais detalhes já que com o manejo dos nutrientes na dieta, tanto em quantidade quanto em qualidade, conseguiremos reduzir o total das calorias consumidas e fornecer, ao organismo, os nutrientes corretos para obtenção de boa saúde.

    Para tal, devemos ter em mente todos os conhecimentos referidos nos diversos tópicos desse site, ou recorrer a eles nos momentos adequados.

    Para tornar a explicação mais clara, vamos considerar três condutas no manuseio da dieta: 1 - distribuição dos alimentos baseada na quantidade de calorias ingeridas, 2 - distribuição dos alimentos em porções padrões e, 3 - correção gradativa da alimentação, baseada nos dados apresentados nos temas tratados anteriormente.
    O processo que adotamos é o do item 3 que será tratado com maior detalhe; faremos, apenas, breves comentários sobre os dois primeiros itens.

    1 - Distribuição dos alimentos baseada na quantidade de calorias ingeridas.
    Podemos dizer que o emprego desse procedimento requer a orientação de um especialista, na área de nutrição, já que são necessários grandes conhecimentos e experiência no assunto.
    Em primeiro lugar, é avaliada a quantidade de calorias despendida pelo paciente, considerando diversos dados: peso, estatura, idade, atividade nos afazeres diários e atividade esportiva e/ou de ginástica programada.
    Em seguida, será calculada sua dieta com bases nas calorias fornecidas pelos diversos alimentos. E, como dissemos, o total de calorias ingerida deverá ser inferior à quantidade despendida (aproximadamente, 500 a 1.000 calorias, a menos, por dia).

    Se o paciente tiver recursos, deverá ser seguido pelo especialista em um período inicial até que esteja familiarizado com o método.

    Como muitos não escolhem esse processo, por não terem possibilidade de acompanhamento, por especialista, ou por não desejarem seguir esquemas rígidos com bases em cálculos, idealizou-se um processo mais prático e que será comentado no item 2.

    2 - Distribuição dos alimentos em porções padrões.
    Esse método é bastante prático e evita que o paciente fique obrigado a fazer cálculos freqüentes. Como o título diz, os alimentos são distribuídos em porções padrões determinadas por medidas caseiras como: xícara, copo, colher de sopa, fatia, unidade, gramas, etc.

    Para que você veja um exemplo sobre esse processo, clique em Artigos no MENU, e vá ao Artigo 10. Esse artigo mostra a orientação fornecida pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, para os americanos, conhecida por "Pirâmide".

    3 - Correção gradativa da alimentação.
    Esse é o processo que comentaremos com detalhes, de modo objetivo, e que consideramos o de mais fácil realização para obter emagrecimento e, principalmente, para ser incorporado como hábito e propiciar a manutenção, permanente, do peso perdido.

    Partindo do princípio de que, se há excesso de peso ou obesidade, existe erro quantitativo e/ou qualitativo da alimentação ingerida, procederemos à correção dos erros existentes.

    Para facilitar a seleção dos alimentos, apresentamos as tabelas a seguir:

    1. Vegetais e tubérculos a) Abóbora, acelga, agrião, aipo (ou salsão), alcachofra, alface, aspargo, beringela, brócolis, cebola, cenoura, chicória, chuchu, cogumelo (champignon), couve, couve-flor, espinafre, nabo, pepino, pimentão, quiabo, rabanete, repolho, tomate, vagem.
    b) Aipim (ou mandioca, macacheira), alho, batata-doce, batata-inglesa.
    2. Leguminosas Ervilha, feijão, grão-de-bico, lentilha, soja.
    3. Cereais Arroz, aveia, centeio, cevada, germe de trigo, milho, trigo.
    4. Carnes Ave, bovina, fígado, ovo, peixe.
    5. Óleos De amendoim, de arroz, de coco, de milho, de oliva, de soja.
    6. Leite e seus derivados Iogurte, leite, manteiga, margarina, queijo mussarela, queijo prato, requeijão, ricota.
    7. Frutas a) Abacaxi, abiu, abricó-do-Pará, açaí, ameixa, amora, banana, carambola, cereja, cidra, damasco, figo, framboesa, fruta-do-conde, fruta-pão, goiaba, groselha preta, groselha vermelha, jaca, laranja, lima, limão, maçã, mamão, manga, maracujá, marmelo, melancia, melão, morango, pêra, pêssego, romã, tâmara, tamarindo, tangerina, uva.
    b) Abacate, caqui, coco.
    8. Frutas oleaginosas Amêndoa, amendoim, avelã, azeitona, cacau (como chocolate), castanha-de-caju, castanha-do-Pará, nozes.
    Tabela 1: Distribuição dos alimentos em 8 grupos. Nos grupos 1 e 7, foi feita uma subdivisão, em "a" e "b", já que seus componentes apresentam heterogeneidade que será mencionada na Tabela 2. 

    A seguir, na Tabela 2, por nós idealizada, apresentamos a composição dos alimentos que integram os 8 grupos da Tabela 1, destacando 3 níveis diferentes dos teores dos nutrientes (ver esclarecimento no rodapé da tabela).

    Grupo Calorias Proteinas Lipídios Glicídios Fibras
    Vegetais e tubérculos
    a) 11-43 (25)
    b) 86-149 (115)
    0.6-3 (2) 0.1-0.5 (0.2)
    a) 1-10 (5)
    b) 20-33 (26)
    0.4-3 (1)
    Legumi-
    nosas
    34-360 (130) 4-30 (14) 0.1-0.3 (0.3) 11-61 (25) 2-8 (5)
    Cereais 11-365 (290) 3-30 (11) 0.51-9 (3) 25-79 (59) 0.60-13 (4)
    Carnes 157-258 (215) 12-31 (23) 7-18 (13) Menos de 1 g Zero
    Óleos 884 (884) Zero 100 em 100 Zero Zero
    Leite e derivados 105-716 (340) 1-26 (12) 0.18-81 (27) 0.06-19 (4) Zero
    Frutas
    a) 31-109 (56)
    b) 135-589 (309)
    0.39-7 (1) 0.1-1 (0.4) 4-32 (14) 0.1-13 (3)
    Frutas olea-
    ginosas
    94-685 (511) 4-20 (11) 13-63 (42) 15-57 (31) 0.5-7 (3)

    Tabela 2: Composição dos diversos alimentos. As taxas de calorias correspondem a Kcal/100 g de alimento; já as dos demais componentes, a g/100 g de alimento. Para destaque das diferentes taxas dos nutrientes nos alimentos, representamos como: cor amarela = baixo teor, cor-de-rosa = médio teor e cor vermelha = alto teor. Os valores fora dos parêntesis representam as variações da quantidade mínima e a quantidade máxima de determinado nutriente, já aqueles entre parêntesis, representam a média. Para melhor visualização e comparação dos valores, desprezamos as decimais na maioria dos dados. 

    Examinando a Tabela 2, vemos que no grupo dos vegetais e tubérculos, há uma heterogeneidade em relação ao nível de calorias; daí a divisão nos subgrupos "a" e "b".
    Enquanto os alimentos de "a" são de baixas taxas de calorias, os de "b" são de médias taxas. É fácil concluir que essa diferença decorre do maior teor de glicídios dos componentes do item "b".
    Considerando esses dados, verificamos que os alimentos do item "b" assemelham-se aos alimentos dos grupos da leguminosas e dos cereais.

    Também, o grupo das frutas foi dividido em dois subgrupos em relação às calorias, já que o pequeno número dos componentes do item "b" fornece alto grau de calorias, devido à maior quantidade de glicídios.

    Destacando os 3 diferentes níveis dos teores de nutrientes, de calorias e de fibras, fica mais fácil selecionar os alimentos para fazer a correção da alimentação.

    Para maiores detalhes sobre essas tabelas, clicar aqui.

    Agora, com todas essas informações dadas, estamos em condições de proceder à correção da dieta. Para tal, devemos observar os seguintes pontos:

  • fazer cerca de 5 refeições diárias. Não é necessário passar fome para emagrecer.

  • manter um intervalo, entre as ingestões de alimentos, de cerca de 3 a 4 horas. Não ficar mais de 4 horas sem ingerir alimento para evitar a hipoglicemia (queda do nível da glicose no sangue). Se isso acontecer, surgirão sintomas como: sudorese, tonteira, irritação, e mal-estar.

  • baseado na alimentação que vinha fazendo, procurar diminuir a quantidade de alimento ingerido. É importante ter em mente que muitas vezes saciamos nossa fome com uma certa quantidade de alimento e, continuamos a ingerir mais alimento porque o consideramos saboroso. Essa preocupação em frear a ingestão, "excessiva" de alimento, merece destaque.

  • procurar reduzir os alimentos que contêm gordura e afastar o açúcar refinado e os doces; substituir o açúcar por adoçante.

  • devem ser ingeridos alimentos variados. Não existe qualquer alimento indispensável ou completo. Desse modo, somente poderemos fornecer os nutrientes necessários ao organismo, empregando os mais diversos tipos possíveis de alimentos. Além do mais, com a grande diversidade de alimentos, fica fácil selecionar aquele que cada pessoa considerar mais agradável para o seu gosto.

  • dar preferência aos cereais integrais, vegetais, legumes e frutas. Procure usar as tabelas 1 e 2, que distribuem os alimentos ressaltando os diversos graus de nutrientes que eles contêm.

  • Vamos agora destacar alguns pontos que favorecerão as condutas anteriormente enumeradas.

    Como foi visto, as pessoas que seguirão esse método, têm uma gama enorme de alimentos que podem ser selecionados de acordo com seu desejo.

    Ao contrário do que se pensa, os alimentos gordurosos não são proibidos; são até necessários; logicamente nas quantidades referidas anteriormente. Ou seja, se quisermos ter idéia dessa quantidade, basta reservar 30% das calorias totais, dos alimentos, para as gorduras.
    Como sabemos que 1 g de gordura fornece 9 calorias, dividindo o número das calorias (30% do total) por 9 teremos a quantidade, em gramas, de gordura.
    Exemplificando: se temos que ingerir 1.500 calorias de alimento ao dia, 30% desse total corresponderão às gorduras, ou seja, 450 calorias.
    Dividindo esse número por 9, poderemos consumir 50 g de gordura por dia.
    O tipo de gordura também é importante no momento da seleção. Reservaremos 1/3 da quantidade de gordura para as saturadas, 1/3 para as poli-insaturadas, e 1/3 para as mono-insaturadas. Para maiores detalhes clicar em Principais nutrientes dos alimentos no MENU.
    Para selecionar os alimentos com os 3 subtipos de gordura, clicar em Tabela dos nutrientes no MENU.

    Os alimentos com fibra não podem ser esquecidos, pois, apesar de não serem nutrientes, são indispensáveis ao organismo.
    Apesar de existir, no comércio, produtos com alto teor de fibra, devemos dar preferência aos alimentos que contêm essa substância; isso porque, ao ingerirmos alimentos com fibra, estamos ingerindo, também, muitos nutrientes indispensáveis ao organismo.

    Se precisarmos complementar a alimentação com fibra, aí sim, lançamos mão dos produtos comerciais.
    Nesse caso, devemos observar o seguinte: a quantidade diária de fibra deve ficar entre 20 e 30 g. Começar com pequenas quantidades e distribuídas em 2 ou 3 porções ao dia. Isso é para evitar transtorno intestinal (diarréia). A sensibilidade às fibras varia de pessoa para pessoa. 
    Ingerir bastante água para evitar obstáculo no trânsito intestinal.
    Devemos ingerir fibras solúveis e insolúveis (ver Principais nutrientes dos alimentos no MENU). 

    Quanto às proteínas, vamos encontra-las em maior quantidade nas carnes.
    Devemos ter a preocupação de evitar a gordura associada a esse tipo de alimento porque é, predominantemente, saturada. Desse modo, preferir a carne bovina magra e evitar a pele de frango que é rica em gordura. Os peixes, e demais frutos do mar, são ricos em proteínas e com a vantagem do menor teor de gordura, e de menor quantidade de gordura saturada. Ver mais detalhes em Tabela dos nutrientes.

    A razão para a expressão "Correção gradativa dos alimentos" reside no fato de que as modificações podem se fazer em diversas etapas. Assim, depois de algumas das alterações sugeridas, anteriormente, verificar se o peso começa a decrescer. Caso haja decréscimo de 500 a 1.000 g /semana, as mudanças são satisfatórias. Caso isso não aconteça, verificar onde está o erro, e corrigi-lo.

    Por outro lado, não se esquecer de que após a perda de vários quilos, particularmente, na altura dos 10% do total, deve ser feita nova avaliação da dieta e identificar em que ponto precisamos fazer uma correção. A razão para a parada de perda de peso, nessa altura, já foi explicada na Parte 1 desse tema.

    Resumindo o que foi dito, anteriormente, apresentamos abaixo as modificações que devem ser feitas, para alcançar uma dieta saudável e atingir a meta que é o peso ideal.

    Substituição de alimentos

    Evitar Preferir
    Carne de boi com gordura, carne de frango com pele, carne de porco. Carne de boi (magra), carne de frango sem pele, peixe, frutos do mar, vísceras de boi ou de frango (fígado, rim, coração, moela, etc.)
    Leite integral e derivados do leite integral (queijos, manteiga, iogurtes, etc) Leite desnatado, queijos e iogurtes, porém, obtidos de leite desnatado.
    Óleos e gorduras: gordura de origem animal, gordura vegetal saturada (margarina, coco) Óleo de oliva extra-virgem, óleo de canola e outros óleos com lipídios mono-insaturados.
    Produtos de cereais refinados (pão, massas, bolos, etc) Produtos de cereais integrais (pão). Mistura de cereais integrais e frações (girassol, gergelim, aveia, germe e farelo de trigo, linhaça, malte de cereais, centeio, cevada, etc).
    Bebidas com açúcar (refrigerantes) Bebidas com adoçante
    Bebidas alcoólicas Restringir cerveja para 300 ml. Copo de vinho (120 ml). Cálice de licor (40 ml)

    Caso não façam parte da alimentação, deverão ser introduzidos os alimentos abaixo.

    Grãos: ervilha, feijão, grão-de-bico, lentilha, soja, etc
    Vegetais e tubérculos: abóbora, aipim, agrião, alface, aspargo, beringela, brócolis, cebola, cenoura, couve, chicória, chuchu, cogumelo, couve-flor, espinafre, nabo, pepino, pimentão, quiabo, rabanete, repolho, tomate, vagem, batatas doce e inglesa, etc.
    Frutas: banana, maçã, pêra, mamão, ameixa, uva, abacate, figo, acerola, abacaxi, caqui, laranja, pêssego, quiuí (kiwi), e outras de acordo com o gosto de cada um.

    Muitas vezes, não consumimos esses alimentos, mesmo que gostemos deles. A razão para isso é que criamos hábitos que nos levam a nos restringir a poucos alimentos, na maior parte das vezes por comodidade. Por outro lado, eles podem ser "esquecidos" porque preferimos escolher aqueles alimentos que são mais saborosos para nós. 

    Para colaborar com o êxito desse processo, lançamos mão do exercício físico.
    É o que veremos a seguir.

    3 - Escolha da atividade física


    Como já foi dito, anteriormente, ao contrário do que se pensa, a atividade física não tem grande valor para obtenção da perda de peso.
    Grande quantidade de peso pode ser perdido apenas corrigindo a dieta (ou com dietas para emagrecer, que devem ser evitadas) sem qualquer incremento na atividade física.

    Entretanto, temos que ressaltar, o aumento da atividade física é "importantíssimo" para as saúdes física e mental.
    Logicamente, aumentando a atividade física, a perda de calorias vai colaborar para atingir o emagrecimento; mas, essa colaboração é pequena em relação à perda obtida pela correção da dieta.

    Por outro lado, com exercícios físicos, aumentamos a massa muscular e, com isso, o metabolismo será maior a longo prazo, o que ajudará na manutenção do peso perdido.
    Devemos ressaltar que com o aumento da massa muscular, haverá ganho de pequena quantidade de peso, mesmo que haja perda de gordura.

    Mas, como dissemos em linhas anteriores, precisamos muito da atividade física para manter ou melhorar nossa saúde, particularmente, do aparelho cardio-vascular.

    Se for possível, aumentar a atividade física com auxílio de profissionais do ramo, como nas cademias de ginástica, ou com orientação para execução em casa.

    Entretanto, podemos lançar mão de várias atividades físicas, mesmo sem o auxílio de profissionais, desde que haja certeza de que se esteja em condições de executa-las. Muitos precisarão certificar-se disso por meio de exame médico.

    Não entraremos em detalhes sobre os diversos tipos de exercícios que possam ser executados sem orientação dos profissionais, mas faremos apenas algumas citações:

  • o primeiro, de grande valor e mais empregado hoje em dia, é a caminhada. Caminhar a passos largos, testando suas possibilidade, e aumentar aos poucos o tempo de exercício até atingir 1 hora por dia.

  • outro, é o emprego da esteira ergométrica que tem valor idêntico ao da caminhada, permite o controle da pulsação e a regulagem para diferentes esforços. Aumentar o tempo aos poucos até atingir a 1 hora por dia.

  • a bicicleta ergométrica também tem grande importância porque desenvolve vários músculos das pernas. Também aqui, com a regulagem, poderemos exigir maior esforço muscular o qual promoverá o aumento de sua massa. O tempo satisfatório para a execução do exercício é de, pelo menos, 30 minutos por dia.

  • ao invés de usar o elevador, utilizar a escada. Descer do ônibus alguns pontos antes e, dependendo do modo de vida, cada um deverá procurar os meios, ideais, para exigir maior trabalho muscular.

    Caso seja de seu interesse, ao clicar em Calorias despendidas pela atividade física, você saberá quantas calorias são perdidas ao executar atividades esportivas, na ginástica programada e nas atividades do dia-a-dia.

    LUCIANO MARQUES DOS SANTOS
    EU SOU GUERREIRO  FIZ GASTROPLASTIA
    By Pass Aberta em Y de Roux sem anel
    MEU LIMITE - DEZ/2008 - 130 KG - IMC 43
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    OUT/2010 - 84 KG - IMC 28 - 46 KG OFF!!!
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  • DIA DE COMBATE A OBESIDADE

    Outubro é o mês das crianças, certo? Mas não são apenas elas que devem ser lembradas nessa época. No dia 11 de outubro é comemorado o Dia Mundial de Combate à Obesidade, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma epidemia. O excesso de peso faz milhares de vítimas todos os anos, por isso a data tem o objetivo de conscientizar a população a mudar os hábitos alimentares e estimular medidas preventivas.

    A 
    obesidade é uma doença crônica que precisa ser tratada com a união entre reeducação alimentar, atividade física e, quando necessário, apoio psicológico. Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo têm Índice de Massa Corpórea (IMC) maior que 30, o que caracteriza obesidade tipo I. Esse fator pode desencadear problemas de saúde, como diabetes tipo 2, hipertensão, disfunções cardíacas e nas articulações, entre outras.

    De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Diabetes, 80% das pessoas que tem diabetes são obesas. Segundo dados recentes, 24% da população adulta dos Estados Unidos tem síndrome metabólica, uma complicação decorrente da obesidade. Eles são o país que tem a situação mais complicada: 61% da população, a partir de 25 anos, tem sobrepeso (IMC entre 25 e 30).

    O número de crianças obesas também tem crescido de 
    forma assustadora, o que faz com que doenças antes restritas aos adultos atinjam os pequenos. A melhor forma de evitar que a população se torne ainda mais gorda no futuro é ensinar aos pequenos os benefícios da alimentação correta. Diante da oferta publicitária e das "facilidades" da vida moderna, as tentações estão em cada esquina. Por isso, fazer exercícios físicos regularmente e escolher com consciência o que colocar no prato é essencial.

    Grupos de apoio, como Vigilantes do Peso e Meta Real, ajudam a quem tem dificuldade de manter o controle sozinho. Reuniões semanais, com pesagens e orientações nutricionais, fazem com que o obeso não se sinta sozinho e possa dividir suas dúvidas com outras pessoas. O importante é encontrar seu modo de 
    emagrecer com saúde.
     
    LUCIANO MARQUES DOS SANTOS
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    Aprendí...

    1º Aprendi que obeso é um doente e não um preguiçoso.


    2º Aprendi que obesidade mórbida é uma doença reconhecida pela ANS (Agencia Nacional de Saúde) e que a cirurgia é um tratamento cirúrgico indicado pra essa doença, e que os convênios são obrigados a realizar.


    3º Aprendi a ser menos ansioso.


    4º Aprendi a mastigar devagar e em pedaços pequenos.


    5º Aprendi a saborear os alimentos.


    6º Aprendi a me colocar em primeiro lugar quando necessário.


    7º Aprendi que sou tão importante quanto qualquer outra pessoa.


    8º Aprendi que devo ser humilde e ouvir os conselhos de quem nos ama.


    Aprendi que nem todos os problemas e fatos da vida são culpas minhas, às vezes ele simplesmente acontecem.


    10º Aprendi que não posso ser responsável por tudo que me cerca.


    11º Aprendi a dizer não.


    12º Aprendi a rir de situações ruins.


    13º Aprendi que devo ver momentos negativos de forma mais positivas.


    14º Aprendi a correr atrás dos meus desejos.


    15º Aprendi a não ter medo, mas se tiver medo... Enfrenta-los.


    16º Aprendi que o obeso nunca vai ser magro, vai ser apenas um ex-gordo.


    17º Aprendi que pro resto da vida ainda terei que me cuidar pra não engordar de novo a cirurgia não é um milagre é somente um recomeço.


    18º Aprendi que exercício físico é fundamental pra minha saúde.


    19º Aprendi a escolher o alimento que merece estar dentro do meu corpo.


    20º Aprendi a pensar na comida não como mero prazer e sim como uma necessidade pra minha saúde, tenho que ter equilíbrio e razão na escolha dos alimentos.


    21º Aprendi que devo seguir todas orientações medica da equipe.


    22º Aprendi a cuidar de mim.


    23º Aprendi que não devo mudar meu jeito de ser somente pra agradar alguém, se esse alguém não aceita meu jeito de ser, que pena, perdeu uma bela amizade.


    24º Aprendi que sou uma linda pessoa e mereço ser elogiado.


    25º Aprendi que só um obeso entende outro obeso.


    26º Aprendi que aquele que é contra a sua cirurgia ou tem medo por você é por amor ou por inveja.


    27º Aprendi que a força que tinha sempre existiu só que o medo de ser o que sou me impedia de lutar e me fez engordar.
     
     
    LUCIANO MARQUES DOS SANTOS
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    sexta-feira, 8 de outubro de 2010

    10 dicas para controlar a compulsão alimentar

    1.    Anote tudo o que você come, faça um diário alimentar.

    2.    Coma sempre nos horários certos, com intervalos de 3 a 4 horas.

    3.    Não pule refeições

    4.    Quando surgir vontade de comer fora dos horários, procure uma alternativa para diminuir a ansiedade, faça uma caminha, por exemplo.

    5.    Planeje o que vai comer, prepare a mesa e o prato com cuidado.

    6.    Preste atenção enquanto come. Não coma enquanto lê ou assiste televisão.

    7.    Mastigue bem e descanse o garfo entre cada bocada. 

    8.    Não faça compras de estômago vazio, isso evita a compra de guloseimas.

    9.    Não tenha comidas de alto teor calórico e baixo teor de nutrientes em casa. Tenha sempre à mão opções saudáveis.

    10. Não vá a festas de estômago vazio.

     

    LUCIANO MARQUES DOS SANTOS

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